Esta belíssima foto, que acredito ser dos anos 80, mostra o "paddock", as lanternas traseiras na fantástica curva "3", o degradée dos faróis para a "4", a pequena reta, a "ferradura", a subida do "lago", saída do "sargento", o "laranja" quase que na totalidade, "s", saída do "pinheirinho", entrada e saída do "bico de pato", final do "mergulho" e entrada da "junção","café" e a interminável "subida dos boxes". Nem que se tentasse copiar o relevo e a diversidade de curvas, dificilmente ficaria igual a Interlagos. Nunca corrí fora do Brasil, mas pilotos internacionais descreveram Interlagos como a pista mais bonita, difícil e seletiva que conheceram. Hoje a vejo como um vulcão adormecido... A qualquer momento, dependendo de uma combinação de boa vontade e sábios dirigentes, poderemos ver uma explosão mágica de cores, luzes e sons indescritíveis. Uma emoção que poderá se repetir, e só quem realmente conviveu e participou pode tentar descrever. O simples fato de se contemplar e adentrar o "TEMPLO" nos seus 7960 metros, fosse pela primeira ou centésima vez, alterava o ritmo cardíaco. Piloto ou não! O clima de "glamour", o dialeto, o barulho ensurdecedor somado a algumas gôtas de metanol, misturados ao cheiro de borracha queimada, eram ingredientes fatais para um futuro dependente. Ad eternum...Como se vê, eu também estava lá.
70 Anos da Antiga e Incomparável INTERLAGOS.
ResponderExcluirEsta belíssima foto, que acredito ser dos anos 80, mostra o "paddock", as lanternas traseiras na fantástica curva "3", o degradée dos faróis para a "4", a pequena reta, a "ferradura", a subida do "lago", saída do "sargento", o "laranja" quase que na totalidade, "s", saída do "pinheirinho", entrada e saída do "bico de pato", final do "mergulho" e entrada da "junção","café" e a interminável "subida dos boxes". Nem que se tentasse copiar o relevo e a diversidade de curvas, dificilmente ficaria igual a Interlagos. Nunca corrí fora do Brasil, mas pilotos internacionais descreveram Interlagos como a pista mais bonita, difícil e seletiva que conheceram. Hoje a vejo como um vulcão adormecido... A qualquer momento, dependendo de uma combinação de boa vontade e sábios dirigentes, poderemos ver uma explosão mágica de cores, luzes e sons indescritíveis. Uma emoção que poderá se repetir, e só quem realmente conviveu e participou pode tentar descrever. O simples fato de se contemplar e adentrar o "TEMPLO" nos seus 7960 metros, fosse pela primeira ou centésima vez, alterava o ritmo cardíaco. Piloto ou não! O clima de "glamour", o dialeto, o barulho ensurdecedor somado a algumas gôtas de metanol, misturados ao cheiro de borracha queimada, eram ingredientes fatais para um futuro dependente. Ad eternum...Como se vê, eu também estava lá.
Ricardo Mallio Mansur