segunda-feira, novembro 08, 2010

Relembrando o passado e as asneiras também

Em novenbro de 1983 a 4r mostrava esta reportagem sobre bumerangues e como fazelos em casa.
O espirito de porco aqui rapidamente pensou.
PASSO NA FABRICA DE MOVEIS DO MEU AVÔ E ARRANJO ALGUEM PRA ME FAZER UM.
Revista debaixo do braço e passei pelo quintal da minha avó e atravessei um portão de madeira, rapidamente eu estava dentro da fabrica. Claro era um terreno colado ao outro lá em Maringá.
Achei meu tio Levino pelo meio do patio e pedi o bumerangue pra ele.
Ele deu uma risada de quem já está imaginando a asneira e disse que no fim do dia o danado estaria pronto.
Ai vei o pensamento na cabeça.
MARAVILHA AMANHA EU PAGAREI DE MAD-MAX COM MEU SUPER BUMERANGUE.
Acabei saindo com meu pai pra ver meus priumos no autopeças Drugovich e esqueci do Bumerangue aqqim que vi um f-ford novinho no meio da loja.
Babei no carro a tarde toda e fui pra casa, nem lembrava do bumerangue.
MEu tio me acha entrando em casa e me entrega o bitelo e a revista e avisa bem ao metodo italiano de ensino.
-Vê lá a mercadoria que vai fazer com esta porcaria!!!!
Rapaiz catei o Bicho, a revista e sai ventando pro patio da fabrica, ali tinha muito espaço e como o espediente tinha acabado eu não acertaria ninguém.
Nem li as instruções de lançamento, fui pro centro do pátio e virei pro lado que tinha menos prédios na frente, ergui o braço munido do assasino e mandei bala.
Saiu feito um foguete e subiu girando alucinado, lembro do barulho até hoje.
Fez uma curva pra direita e voutou mais rapido ainda, ai pensei.
-COMO VO PARA ESTA MERDA!!!!!
Pulei no chão e a jaca passou no maior pau, bumerangue bala e kamikaze, bateu no meio de um pé de mamão que meu avô plantou anos antes e quebrou no meio.
Primeiro pensamento.
Fu... quebrei na primeira brincada, eu to lascado.
Claro que nestas horas o ladovaca holandesaa fala mais alto e lembrei da super bonder na gaveta do velho.
Colei o bicho e deixei na mesa, no dia seguinte eu tinha um bumerangue em formato de escrivaninha, Anta!!!!!!
Depois de conseguir divorciar o bumerangue da escrivaninha eu corri pro patio denovo pra testar se tava tudo certo, Afobado!!!!!
Nem reparei se tinha gente trabalheando no maquinário no coberto e joguei o bicho, rapiz o bicho subiu e antes de voltar partiu em dois e o Dirceu Brabuleta, um funcionario do polimento de móveis bem no meio da testa.
Pronto estava eu de castigo.
Nunca mais peguei um bumerangue na vida e pra piorar a minha mãe ficou uma arara ao descbrir a escrivaninha no dia seguinte.

2 comentários:

  1. Muito boa.
    Se parar para pensar, não da pra contar quanta m...., que cada um de nós não fez na infância e na adolescência.
    O bom da vida é que depois tudo se acerta (salvo quando a m.... é tão fedida que a gente se machuca gravemente ou acaba machucando alguem), e que quando a gente se lembra novamente do fato, o mesmo vira uma grande piada.
    Só vive isso, quem teve a felicidade de ter uma infância e adolescência sadia.

    Abs,

    Hiper

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